Pela primeira vez desde setembro de 2020, o tempo médio para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) conceder benefícios à população está abaixo do prazo definido pela Constituição, de 45 dias — uma promessa do governo Lula. Em março, o tempo médio ficou em 43 dias.
Em janeiro de 2023, quando a gestão atual assumiu, o tempo médio era de 66 dias. Este número variou nos primeiros meses do governo, chegou a descer a 61 dias em abril, e a subir para 68 em julho. Depois disso, caiu abruptamente, fechou o ano passado em 47 dias e se manteve estável até março de 2024, quando voltou ao prazo constitucional.
Também por popularidade, a gestão federal fez da diminuição do tempo médio uma promessa de governo. Desde o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, ao ministro da Previdência, Carlos Lupi, quadros governo divulgaram de maneira reiterada ações para perseguição desta meta.
Técnicos do INSS avaliam que em meados de 2020 o dado ficou dentro do prazo constitucional por efeito da pandemia. Tanto que, meses depois, quando os brasileiros “retomaram a vida”, o número explodiu. Entre 2021 e 2022 o número esteve distante de obedecer ao limite, superando os 100 dias em determinados momentos.
Fonte: CNN